terça-feira, 15 de setembro de 2009

SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS



Transcorre ao longo desta semana e o início da próxima, duas das mais importantes datas do Estado do Rio Grande do Sul, e achei impossível falar de uma sem falar da outra.


15/09
Em 15/09/1903, fora do eixo Rio-SP, ninguém sabia sequer o que era futebol. Eis que então, na metade de baixo (geograficamente falando) do país surge mais que um clube, uma lenda. o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense da seus primeiros passos. Não sei se naquela época aqueles irmãos alemães sabiam que estavam fundando um mito, mas onde estiverem hoje, com certeza são orgulhosos do que fizeram, e do que fizeram outros por sua criação. Em 106 anos de história, somos um clube conhecido mundialmente, claro que temos alguns arranhões na nossa história, mas é isso que nos fortalece, visitamos o inferno sim, mas das duas vezes que fomos lá saímos para escrever nosso nome na América. Jamais vivemos a sombra de um rival, aliás, este só surgiu por não terem sido aceitos nas fileiras tricolores. Talvez naquela época ja se soubesse que para vestir nossa jaqueta tem que ser mais que um homem, tem que ser um guerreiro...não se fabrica nem se compra um Lara, Everaldo, Dinho, Renato, Danrlei, Sandro Goiano...não é assistindo vídeos no Youtube e decorando musicas que se faz uma torcida, não é de graça que se ganha a alcunha de IMORTAL e não é apenas com dinheiro que se ganha títulos. E graças ao Grêmio, hoje o mundo sabe disso. Parabéns ao Grêmio e parabéns a nós, que devemos agradecer todos os dias por sermos Gremistas.

20/09
20 de Setembro, a data que marca um ato de bravura ímpar na história do Rio Grande e do país vizinho (Brasil). Onde o sul mostrou sua valentia perante o resto do mundo, mostrou que é forte, aguerrido e bravo. E parece que, inspirado nesta mística, que em um mesmo setembro, 68 anos depois surgiu o Grêmio FBPA. São raros os clubes tão identificados com a história de seu estado quanto o Grêmio e o Rio Grande do Sul, pois assim como os antepassados Farrapos, mostramos ao resto do Brasil que aqui ninguém baixa a cabeça para o eixo Rio-São Paulo, e que somos tão capazes, e talvez mais, que o povo lá de cima. Desbancamos ar de superioridade perante um Morumbi lotado em 1981, um Maracanaço em 1997, e nesse meio tempo mostramos a América e ao Mundo quem era o Grêmio e onde fica o Rio Grande do Sul, abrindo esse caminho para que o filho mais novo do RS o fizesse também 23 anos depois.
Então, neste 20 de setembro, podemos olhar para nosso céu sempre azul, e como Gremistas e Gaúchos, podemos, com mais propriedade que ninguém, dizer:

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a Terra!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Exadristas em um campo de batalha



Desta vez foi sem batalha, com onze homens em campo, e uma partida relativamente tranqüila, tenho certeza que a mística dos Aflitos contribui para a boa atuação da equipe.


Depois de ontem a imprensa se acalmara um pouco, talvez o foco volte-se para o nosso co-irmão, o que é bom, pois o time terá uma semana de tranqüilidade. Com os três pontos na mala o time volta ao RS em plena semana Farroupilha para enfrentar o Fluminense, no fatídico dia 20 de setembro.


A partir de agora o campeonato torna-se um jogo de xadrez, devemos ocupar cada posição da tabela como se fosse um campo de batalha, cada território (posição) deve ser conquistado, ocupado para a partir daí almejar uma nova posição.


Sinceramente não acredito que Goiás e Atlético MG tenham fôlego para chegarem a libertadores, dos que estão abaixo na tabela temos Corinthians já classificado, Barueri e Santos, um não tem camisa nem torcida o que faz muita diferença neste campeonato, o outro com um bom time, mas elenco limitado.


Se tivermos regularidade à vaga para a libertadores virá, mas vou alem e digo temos time e principalmente torcida e camisa para disputarmos o titulo, tudo dependera da regularidade, e de como nosso general vai se comportar no tabuleiro até o final desta guerra.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cadê Eles?

Cadê aqueles que diziam que o Grêmio seria melhor sem Tcheco?
Cadê os que diziam que Douglas Costa seria a solução de todos os problemas?

O desarranjo tático promovido por Autuori no jogo contra o Vitória foi praticamente um erro acertado. Ele fez o que os críticos queriam, o que a torcida queria, e viu-se no que deu: a pior partida do Grêmio em casa e quase a perda da invencibilidade de um ano no Monumental.

A torcida que vaiava o capitão não agüentou 45 minutos sem sua presença. Novamente afirmo, Tcheco não é o meu “10” dos sonhos, longe disso, mas no grupo do Grêmio não há outro jogador com suas características, que pare a bola, pense o jogo, acerte o antepenúltimo passe. Assim é a Tchecodependência: ruim com ele, pior, muito pior, sem ele.

Douglas Costa é um caso de auto-desvalorização impressionante: a cada jogo vale menos. Já custava € 22 milhões, a ultima especulação já se falava em € 8 milhões.
É a velha síndrome pós-ronaldinho no Olímpico: passou o pé em cima da bola sem tropeçar, é craque.

Fora isso, ainda tivemos a invencionice de Túlio na lateral direita, a sonolência injustificada de Souza, a falta de ritmo de Perea e a falta de habilidade de Jonas.

O Grêmio teve muito mais sorte do que juízo, e mesmo assim não fosse a falta de coordenação de Jonas no útimo lance da partida, poderia ter vencido. Paulo Autuori era unanimidade, mas está se esforçando para perder esse status.

Então que o quase desastre de sábado tenha deixado duas lições: Tcheco por mais lento e outra gama de defeitos que atribuem a ele, não tem substituto e Douglas Costa é bom, mas não é nem de longe a solução dos problemas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Justo Reconhecimento

Foram aprovados mais dois nomes que unirão-se com o esquadrão de Imortais na calçada da fama Tricolor, e tardiamente, considerando as contribuições de ambos ao Grêmio.

DANRLEI

Sou um cara suspeito para falar deste que, para mim que não vi Eurico Lara, é o maior - e quando digo maior, não digo melhor - goleiro da história do Grêmio. Danrlei é um gremista como poucos, daqueles que se pudesse jogaria aqui até de graça.

Um exemplo de raça, amor à camisa, tornava-se uma muralha quando o assunto era GREnal. Polêmico, de sangue quente, odiado pelas outras torcidas, contestado pela crítica, mas amado pela torcida do Grêmio.

Um currículo incontestável: são 594 jogos com a camisa do Imortal (insensibilidade da gestão Obino, que não o deixou completar os 600). São 11 títulos importantes pelo Grêmio em 10 anos, mais do que um clube inteiro tinha em Porto Alegre até 2006, só Roger venceu mais que ele com a camisa Tricolor. Ainda tem uma Medalha Olímpica e não fosse seu comportamento exagerado, poderia ter feito companhia a Taffarel em alguma Copa do Mundo.

Danrlei talvez não seja o melhor goleiro tecnicamente da história do Grêmio, mas com certeza, é o maior.

“Danrlei, Danrlei...Danrlei tu é nosso amigo, Danrlei, Danrlei...Geral está contigo...são muitos anos de glória, Danrlei tu é nossa história...Danrlei tu é tricolor, com muita garra e amor.”


CÉSAR

Como diria Eduardo Bueno, o Peninha, César, não é apenas um nome e sim um titulo um destino, quando nasceu seus pais imaginaram que aquele pequenino não seria mais um. Mas não foi por seu nome histórico que Cezar esta na historia do Grêmio, Final da Libertadores de 1983 jogo empatado em 1x1, César saiu do banco de reservas para dar não apenas ao Grêmio, mas ao RS o primeiro titulo continental de sua historia.
Para ilustrar o momento do derradeiro gol, busquei um trecho do livro de Eduardo Bueno “Grêmio: nada pode ser maior".

"A coisa toda se passou em sete mágicos segundos: aos 31min53s, Renato está encurralado junto à linha lateral. Tem a bola e a bandeirinha de escanteio à sua frente e dois cães de caça vestidos de amarelo e preto rosnando em sua cola; aos 31min54s, o ponteiro encosta o bico da chuteira na bola e lembra de sua obstinação desde os tempos em que era padeiro em Bento Gonçalves; aos 31min55s, quase de costas para o campo e de frente para a torcida, Renato sente uma luz divina percorrendo suas pernas e levanta a bola para si mesmo, desafiando o espaço e a lei da gravidade; aos 31m56s, com a precisão geométrica de um arquiteto, ele consegue cruzar de puxeta uma bola impossível para a área do Peñarol; aos 31min57s, Fernandez ainda não se deu conta do lance de gênio.

A quase quarenta metros dali, o centroavante César arranca leivas da grama e move seus músculos em direção ao nirvana; aos 31min58s, Fernandez percebe que a bola vem na direção da área. Pressente que é tarde para esboçar a defesa, mas tenta movimentar cada nervo de seu corpo. Em vão, pois, aos 31min59s, a bola já está a milímetros da cabeça de César. O atacante arregala os olhos, se joga no espaço como um astronauta, desafiando a física, a lógica, a métrica, a retórica, a gramática, e encontra a pelota à feição, impulsionando-a, de peixinho, para as redes. Ele nem vê ela entrar. Ao levantar-se da grama molhada, coração disparado, sorriso nos lábios, arrepio em toda a pele, já está escutando o estrondo do tamanho da América que toma conta do Olímpico. Ave, César!”“

Enfim, dois jogadores, duas lendas, duas Libertadores.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O DIA EM QUE TUDO IA DAR CERTO


O time vinha embalado, ainda faltava a vitória fora, mas enfrentaríamos um time da ponta de baixo, que vinha de uma seqüência de mal resultados. Todos sabiam, este era o jogo para vencer fora.

Parece que até os Deuses do futebol queriam nos dar uma força, o “apito amigo” estava do nosso lado. Então se viu o que se viu sempre. Um time sem personalidade fora de casa. Tentando imprimir toque de bola fora de seus domínios, o Grêmio tem envolvido seus adversários, mas os mesmos têm sido mais objetivos. O Grêmio circulou, circulou e circulou a área do Botafogo, que na primeira oportunidade foi lá em fez o gol.

Daí por diante repetiu-se o filme de sempre, o Grêmio se apavorou com a vantagem do adversário (como se já não estivesse acostumado com desvantagens fora de seus domínios) e precisou que o melhor goleiro do Brasil provasse mais uma vez que se a frente funcionar, atrás ele garante.

Então, por mais uma ajuda dos ventos que conspiravam a favor do Tricolor, fizemos um 3x2 no susto, um gol a bola saiu antes, no outro a trave matou a bola para o Jonas já que o mesmo não apresenta intimidade com a redonda e o 3º foi um gol “do vento”, a bola simplesmente não tocou em ninguém.

Parecia que a coisa tava mudando, que ia dar certo mesmo com o time não ajudando. Mas aí entrou em cena Mr. Autuori e o medo de ganhar fora. Mexeu mal no time, chamou o Botafogo para o nosso campo, e aqueles mesmo ventos que nos ajudavam nos castigou desviando uma bola de um chute que iria para em Porto Alegre, mas acabou indo para o ângulo de Victor. E assim, mais uma vez, tivemos medo de ganhar fora.

Chega Fábio Rochemback, 27 anos, má escola mas bom currículo. Vamos ver como se sai em sua primeira oportunidade em um time grande no Brasil.

A pé, me voy.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Com que roupa eu vou? (por Issam Saldanha)


Em uma semana de muitos boatos, e noticias jogadas ao vento que servem basicamente para vender jornais e aterrorizar torcedores, após a análise fria desta pilha de bobagens que são veiculadas na mídia, conseguimos perceber que algumas noticias são realmente palpáveis, vamos a algumas delas então:

Maximiliano Gastón López: a lesão do nosso centroavante deve diminuir um pouco o ímpetuo dos europeus.

Leandro: deve vir, se Maxi ficar formarão uma boa dupla, das melhores que pintaram nos últimos anos.

Mattione: dificilmente virá, seus empresários preferem vê-lo na Europa, o que para ele significa banco de reservas ou nem isso.
Lúcio: tem muita vontade de voltar ao Grêmio, isto poderia ser bom mas ultimamente parece que a diretoria veta a contratação de qualquer um que demonstre carinho pelo tricolor.

Voltando para a cancha temos mais um enfrentamento temos desfalques importantes e uma desconfiança que paira no ar, do time que é um gladiador espartano quando joga em casa, e transforma-se em um jovem recém saída do colo de sua mãe cheio de medos e limitações, quando joga fora.


A pergunta que faço no titulo, será respondida ao final da maldita (bendita) janela, ela nos dirá com que roupa iremos, ou como diríamos na fronteira, com que pêlo iremos disputar, e o que disputaremos na reta final do brasileiro.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

QUE GRÊMIO É ESTE

Com certeza não é aquele que agente conhece, e o mundo também. O Grêmio da pegada forte, aguerrido e catimbeiro. Um Grêmio que resolvia suas questões internamente, que tinha capitães que eram tão temidos pelos adversários quanto pelos comandados.

O Grêmio de agora, é outro, é o Grêmio do Duda, o Grêmio “paz e amor” com liberdade de expressão. O vestiário do Grêmio sempre blindado, agora parece um Big Brother Brasil, e o pior, ninguém é eliminado, aliás, é sim, o próprio Grêmio.

O capitão, que outrora defendi, parece que se desesperou pelo fato de estar encerrando seu ciclo e deu declarações descabidas, como se fosse o único a correr em campo. Ta certo que têm alguns que não demonstram vontade, mas o homem fala olho no olho e não para os outros (imprensa), meu capitão.

Souza resolveu falar mais do que joga de novo. Contestou o capitão, rachou o grupo e se diz magoadinho. Quem falando? O mesmo que disse que não correu o que podia contra o Barueri por estar cansado. Souza, se quer tomar as dores do grupo, tome, mas novamente digo: o homem fala olho no olho e não para os outros.

E quem deveria tomar a rédea desta situação? Ela mesma, a direção. Já deveria ter repreendido o Tcheco na saída do campo contra o Barueri, e nem permitido que Souza abrisse a boca, ainda mais representando todo o grupo, como ele diz.

Mas a sucessão de inoperâncias desta direção é inigualável. Luiz Onofre Meira diz que resolve tudo nas reuniões de terça. Resolve o que boca mole? Resolve que fica tudo como está e pede pra que os dois se abracem no próximo gol que a imprensa vai dizer que ta tudo bem.

E onde está o Presidente? Bom, não se tem nem o que falar uma pessoa que diz que:
“- O campeonato não é só feito de jogos fora”, PELOAMORDEDEUS! Então tudo bem perder fora presidente? Tudo bem pegar no máximo uma Sulamericana?

Isso já passou de ma administração do futebol, já é falta de respeito. Essa direção formou um Grêmio só dela, diferente do nosso, onde se pode esculhambar a camiseta, bater boca na imprensa, perder os jogos fora de casa sem problemas, marcar a distância.

Não absolvo aqui Pulo Autuori. É um excepcional técnico, talvez um dos três melhores do Brasil na atividade, mas nem a falta de material humano justifica a perda da característica histórica de aguerrimento do time.

E por falar em material humano, vejamos uma pequena lista de jogadores que QUERIAM vir para o Grêmio, muitos só pelo salário, e a competente direção não trouxe: Lúcio (o mesmo que jogou aqui em 2007), Gilberto, Emerson, Jeovânio, Marcelinho Paraíba... Com a exceção de Lúcio, todos foram trazidos DE GRAÇA por outros clubes. Mas o boca mole os chamou de ex-jogadores, e trouxe Alex Mineiro.

E a última do boca mole é a pior: “- Dependemos do fuso horário para acertar com Leandro.” . Meu Deus, estamos em 2009, e o cara me diz que ainda não fechou por causa do fuso?

Que saudade do fax do Pelaipe.....

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

ESSA BRIGA VAI SER BOA (Por Issam Saldanha)



O mês é agosto, mas parece que realmente entramos no campeonato ontem, um tanto tarde para quem tem as pretenções do Grêmio, fizemos uma grande partida com o Corinthians, e teve também o Grenada, que é jogo de casa, mas os jogos fora não demonstravam quais as reais inteções do imortal. O Grêmio parece que tentou dar um dedo para não entrar na briga, mas tenho certeza que dará uma mão para não sair dela.


Os 30 minutos iniciais foram de espera por um gol do Palmeiras, e ele realmente saiu após várias falhas na bola aérea da nossa zaga, Autuóri fez valer seu posto de comandante e consertou o time. Destaque para Maxi, Jadilson (não sairá mais do time), Adilson(torço para que termine a janela), Victor(sempre ele). Fica também um pedido para que Tcheco e Souza entrem no jogo desde o início.

A equipe está se afirmando, tem tudo para crescer, ficamos na espera do lateral direito e de um segundo atacante, fica o registro pela dedicação e qualidade do nosso gladiador, e sobretudo que retorne o mais rápido possível, melhoras Réver!


Disseram que estariamos fora da disputa pelo brasileirão se tivessemos perdido mais uma, não perdemos, saímos sem a gripe porcina, estamos mais vivos do que nunca, e por que não candidatos ao titulo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que vai ser de 2009

Hoje é o dia em que o Grêmio decide o que quer no Campeonato Brasileiro de 2009. Ou se livra da “zica”, ganha a primeira partida fora e entra na briga pelo título, empata e segue perseguindo a Libertadores, ou perde e se complica pra ficar no G4.

Um raciocínio fácil, não fosse considerar que o adversário é o primeiro colocado da tabela, joga em casa e tem o melhor técnico do Brasil (em resultados). Ainda tem o Diego Souza...ahh o Diego, que falta ele faz...

Claro que o SPFC nos tirou 11 pontos de diferença no 2º turno ano passado, mas o técnico do Palmeiras não é o Celso Roth (batendo na madeira) e pelo jeito não tem show da Madonna no fim do ano.

Mas, pra Autuori e companhia, a única coisa que não pode interessar é essa: quem é o adversário e onde ele está. O que tem que interessar é que hoje é dia de vencer fora, e tenho dito!

Em tempo: parece que o “Fernandeus” decidiu finalmente jogar em um time grande....

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E 30 dias depois....


Uma goleada pra lavar a alma e colocar as marias no seu devido lugar, pena que este resultado veio com 30 dias de atraso, senão estaríamos na final da Libertadores 2009. Uma grande apresentação, enquanto estava 11 contra 11 o Grêmio já era melhor, as expulsões merecidas só facilitaram um pouco. Fora o pênalti discutível, Victor não foi exigido.

Tcheco teve uma atuação muito boa, pra calar as torcidas de orkut que já o queriam aposentado, Douglas Costa parece que está resolvendo jogar tudo que os jornais dizem que ele joga. Maxi deixou o dele, mas ainda precisa melhorar a pontaria, Souza foi o de sempre, se enfeitasse menos seria o melhor em campo todas as partidas.

Mas mais uma vez ficou evidente a falta de um lateral direito de ofício no time, a bola até chegava à linha de fundo, mas exigir que o Thiego, zagueiro de origem de um cruzamento preciso é demais. Já que por algum motivo Autuori não quer aproveitar Joílson na lateral, a contratação de alguém é mais que urgente.

Um companheiro mais veloz para o M-16 também se faz muito necessário. Herrera é de lua e Jonas, ah o Jonas...

O Santos anunciou Emerson nesta semana, ele estava ali, há 1 km do Olímpico, se ofereceu pra jogar no Grêmio, era o típico jogador que bastava dar a camisa 5, a braçadeira de capitão e botar em campo. Gilberto acertou com o Cruzeiro, este há dois começos de temporada (2008/09) de ofereceu pra jogar aqui, rechaçado por ser considerado muito velho (33). Aí me pergunto, porque este critério não foi aplicado na contratação de Alex Mineiro (34)?

Há coisas realmente inexplicáveis na política do Imortal...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Até Quando?


Não é nenhuma revolta, corneta ou terra arrasada....mas acho que todos temos essas duvidas sobre o Grêmio de 2009:

Até quando Souza vai alternar partidas ótimas e “apagões”?

Até quando nas partidas em que Tcheco jogar mal o Grêmio vai jogar mal?

Até quando a direção vai esperar para contratar um lateral direito de ofício?

Até quando Maxi López jogar abandonado no meio dos zagueiros?

Até quando o Grêmio vai perder gols e consequentemente os jogos fora de casa?

Enfim....até quando vamos ficar sem diretoria?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

PRESENTE CENTENÁRIO


Não poderia ser diferente, ao completar 100 anos do maior clássico do futebol Brasileiro, o Imortal renova os votos de batismo feitos em 1909 e vence de novo o rival ribeirinho.

Claro que não repetimos o placar de 10x0, que provavelmente jamais se repita, mas o placar magro bastou para confirmar que apesar do visível crescimento do Sport Club nesses últimos anos, antiguidade ainda é posto.

Kallfelz, Deppermann, Becker, Carls, Black, Mostardeiro, Brochado, Moreira, Booth, Schroeder e Grunewald devem ter se sentido satisfeitos onde estiverem, pela manutenção da hierarquia no futebol Gaúcho, iniciada por eles as 15 h e 20 min do dia 18/07/1909.

Bastou o primeiro clássico no Olímpico em 2009, sem Celso Roth e seu 3-6-1 e o Grêmio superou com normalidade o vice de tudo. Autuori mais uma vez deu uma demonstração de extrema qualidade, mostrou que pode virar um jogo sem se parar aos berros e chutar garrafas d’água na beira do gramado.

E como é bom ter centro-avante. Maxi López não fazia uma grande partida, não havia produzido nada de muito efetivo, mas fez o que um centroavante deve fazer: estar no lugar certo na hora certa. Ainda mais pra quem tem a responsabilidade de vestir a camisa 16 do Imortal. Jardel deve ter aprovado.

Em Tempo: A diretoria monocopa acertou em partes quando conseguiu um Efeito $u$pen$ivo para liberar um jogador para o clássico. Realmente, quem fez toda a diferença foi o argentino.

sábado, 18 de julho de 2009

Todos Os Momentos Que Vivi (por Issam Saldanha)



Para aqueles que vivem, viveram ou tem algum tipo de ligação com RS, este será um grande domingo, os que gostam da historia do futebol e estatísticas estarão radiantes, domingo teremos mais um Gre-Nal, que será realizado na mesma data da primeira partida, que ocorreu cem anos atrás, certamente o estado vai estar parado no momento do jogo, seja pela TV, radio, internet, em casa, nos bares, ou até mesmo os que terão a oportunidade de estar no Olímpico neste domingo, estarão todos parados acompanhando com grande atenção o desenrolar desta grande batalha.


Todos nós temos grandes lembranças de grenais, o primeiro grenal, vitorias ou até mesmo derrotas, quem não lembra a bicicleta do Paulo Nunes, Ronaldinho (quando ainda se dizia gremista) aposentando o tão festejado campeão do tetra, o inicio dos anos 2000 de quase quatro anos de invencibilidade, podemos citar porque não, o suado campeonato gaúcho de 2006, com um time tecnicamente inferior, mas vitorioso pela sua garra, e respeito ao manto tricolor.


Consultando a historia e gremistas mais experientes temos o grenal farroupilha que nos deu o campeonato do ano de 1935, que ficou marcado pelo ano do centenário da revolução farroupilha, mas, sobretudo pela ultima partida do já enfermo Eurico Lara. Em 1948 aplicamos um antológico 7x0 em cima do “imbatível” rolo compressor.


A década de 70 foi cenário de verdadeiras batalhas, e que na maioria das vezes não saiamos vencedores, até a chegada de 1977 ano de redenção para nós gremistas, que após quase uma década voltamos a vencer o nosso Gauchão. Em 1984 nos colocaram as faixas de Campeão do Mundo, confirmando a autenticidade do titulo que até hoje teimam em diminuir.


Nestes momentos que antecederão o grande clássico devemos trazer de volta a nossa retina momentos, que vimos, presenciamos ou até mesmo aqueles que apenas ouvimos falar, momentos estes que forjaram nosso gremismo com suor e sangue.


O Gre-Nal é feito destes episódios, jogos que se tornaram históricos e serão para sempre lembrados, espero que no domingo nossos jogadores tomem emprestado, o sentimento que os protagonistas destes clássicos episódios tiveram, e que entrem em campo para tornar este Gre-Nal do dia 19/07/2009, mais um episódio desta história que pode ter algumas transformações e desvios, mas o conteúdo permanece o mesmo, a revanche da revanche daqueles 10x0 iniciais.



quinta-feira, 16 de julho de 2009

100 Anos do Batismo


Está chegando a data, domingo, dia 18/07/2009 completam-se 100 anos do primeiro jogo entre o Grêmio e o 2º time de Porto Alegre. Cem anos de uma surra jamais igualada, 10x0 pra apresentar aos novatos o que era o “fussbal” na época e batizar os rejeitados vizinhos.

É verdade que, ao longo desses 100 anos nosso adversário aprendeu e melhorou muito nos clássicos, chegou a abrir uma vantagem nos confrontos que sustenta estável e orgulhosa até hoje, devido há alguns anos ruins e outros em que o Tricolor tinha aspirações maiores do que o simples enfrentamento com o rival.
Em qualquer GREnal, com certeza ninguém pensa em pontos e posições na tabela, no jogo seguinte ou no anterior. GREnal é um campeonato a parte onde o que mais importa é a vitória sobre o rival, é as semanas de corneta que poderemos aplicar ou receber.

Sabemos bem que um GREnal pode arrumar ou desarrumar a casa. Em 2009 estamos devendo, mas também é bom lembrar que nenhum dos clássicos do ano foi disputado no Monumental.

Com certeza o Grêmio vai bem preparado, está numa crescente de produção e se conseguir jogar o jogo inteiro com 11 jogadores, o que vem sendo raro, vai em excelentes condições para o jogo.

E como diria nosso eterno matador Mario Jardel: “Clássico é clássico, e vice-versa”

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O PODER DE UMA LISTA


O cenário não era o dos mais favoráveis, a eliminação da Libertadores fazia muitos pensarem que no espaço em campo compreendido fora a defesa nada mais prestava no Grêmio.

Então veio o jogo contra o Atlético-PR, goleada de 4x1 e o ataque fazendo tudo que faltou fazer contra o Cruzeiro. Mesmo assim os mais receosos pensavam: “-Não fez mais que a obrigação, em casa e contra um dos lanternas.”

Então veio o emblemático jogo deste domingo, 13/07. Trinta e cinco mil pessoas foram ao Monumental empurrar o Grêmio contra o atual Campeão da Copa do Brasil, que já havia protagonizado uma massacre na mesma Porto Alegre há poucos dias atrás. O Corinthians de Ronaldo, que mesmo recém enviuvado estava presente, de um Mano Menezes justamente saudado pela torcida Tricolor pelos serviços prestados.

Do outro lado um Grêmio recheado de reservas que até então estavam na famosa “lista de dispensas”, de que muito se falou mas ninguém viu. Pois foram estes mesmos, os da “lista”, que em 37 minutos liquidaram a fatura, mostrando que se a lista existe, serviu para alguma coisa.

Salta cada vez mais aos olhos a presença de Autuori no campo. O time controlou o jogo do início ao fim e a impressão que passava era q se fosse preciso fazer mais um ou dois gols, era só forçar mais um pouco. A mim pouco me importa se é diplomata, que não fala palavrão nem pega jogador pela orelha. O que me importa é o que vi ontem, um técnico que sabe armar um time.

Agora dou razão aos meus amigos que torcem para o Vice de Tudo, é possível sim fazer 3x0 no Corinthians em Porto Alegre, a partir de ontem, EU TAMBÉM ACREDITO.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

TUDO NOVO, DE NOVO.

Sim, eu sei que o título do post não é muito original, mas se encaixa perfeitamente no que promete-se acontecer no Grêmio. O presidente é este mesmo, e a coisa é com ele até 2010 para os que gostarem ou não, e me encaixo na segunda opção.

Acho que sua gestão tem sim defeitos, vários, mas também vi nele pelo menos a vontade de acertar. Mas só de boa vontade não se faz futebol, é preciso acertar, principalmente fora de campo, no que esta direção parece não ter obtido sucesso.

Duda abriu os cofres, contratou jogadores que haviam sido aprovados em outros clubes e os pagou em dia, se não deram certo aqui, acho que a culpa não é dele. Óbvio que os erros são mais gritantes: apadrinhamento de assessores, abandono de torcidas, “terceirização” do comando do próprio Estádio a Brigada Militar, etc.

Um profundo processo de reformulação começando na troca do comando do futebol passando por idas e vindas de jogadores e promoção nas categorias de base.

E é neste sentido que podemos ver o diferencial de Paulo Autuori. Para os que o acham calmo demais está aí à dispensa imediata de Ruy para evitar racha no grupo. Para os que o acham ditador, a dispensa amigável de Fábio Ferreira para procurar um clube demonstra o bom senso do nosso homem do futebol.

Provavelmente com outro comando já teríamos uma conhecida “lista de dispensas”. O que não ocorre na gestão Autuori, que é inteligente o suficiente pra saber que tal lista desvalorizaria os jogadores e afastaria possíveis negociações. A lista existe sim, mas não é de dispensas, e de negociáveis, e isto senhores é gestão eficiente de futebol.

Autuori apostará na base. Pode até ser meio arriscado, mas pergunto de onde saíram Andershow, Lucas Leiva, Carlos Eduardo, Rafael Carioca? Nossos melhores jogadores, que renderam vitórias e caixa ao clube nos últimos anos vieram de lá, da base. Obvio que precisaremos de jogadores experientes também, acho que uns 4 ou 5 entre os titulares para dar uma maior consistência, mas em tempos onde se noticia a falta de dinheiro, acho que este é o caminho.

Não estou dizendo que Autuori será um técnico multicampeão no Grêmio, apesar de ser isso que desejamos. Só estou dizendo que o Grêmio pós-Libertadores não é tão bom quanto se prometia, mas também nem tão ruim quanto agora parece. E o mais importante: está mudando, mas com consciência.

sábado, 4 de julho de 2009

Aos Gremistas de Verdade (por Issam Saldanha)

Texto do Issam, um dos Borrachos de fé que atravessou o estado alentar o Tricolor na última quinta.

A torcida que tantas dificuldades tem enfrentado nestes ultimos anos, estava lá novamente. O local era o Estádio Olimpico Monumental, mais uma vez como tantas outras em nosssa história entravamos em desvantagem. Partimos de carro de Uruguaiana, eram cinco gremistas que se somariam a uma multidão esperançosa, todos unidos pelo objetivo maior .

No momento da entrada no estádio vivi talvez um dos momentos de maior desgosto como torcedor, tocedores respeitosamente nas filas esperando para entrar no estádio quando vem a notícia: portão 10 fechado, portão 16 fechado, e assim um a um sendo fechados os portões com uma multidão do lado de fora, ficamos em uma aglomeração onde deveriam ter uns 500 torcedores e que em questão de minutos já haviam milhares.

A Brigada que deveria estar ali para proteger, batia e tratava feito cachorro nossos torcedores, por sorte após ter levado escudadas na cara e algumas pauladas de cassetete, consegui entrar, outro dos que estavam conosco e após dirigir os 640 KM, conseguiu entrar apenas aos 30 min.do primeiro tempo. Situação pior viveu outro de nossos "tripullantes", depois de sair no "pau" com a brigada e ver que não tinha forma de entar teve que se contentar em assistir em bar com o ingresso no bolso a tão esperada semi-final.

Dentro do estádio o que viamos antes da partida era uma torcida inflamada, confiante e esperançosa na imortalidade que sempre nos carrega, mesmo com toda vontade e raça da torcida ela estava desfalcada, a brigada que tanto tem nos "ajudado" tanto não permitiu parte da entrada dos instrumentos, também não permitiu barras, trapos, bobinas, sinalizadores, foguetes e canhões de papel, relaciono todos estes materiais que a brigada barrou para demonstar o tamanho do prejuízo causado à nossa torcida, não sei exatamente qual o interesse da polícia em nos prejudicar, porque no fim das contas ela deveria ser isenta.

Não discuto a parte técenica nem tática do time pois tem muita gente competente para analisar, o que discuto é que aqueles que se dizem grandes gremistas, e tem cargos no clube não vivenciam o sofrimento e as dificuldades que a torcida enfrenta para alentar o tricolor, notei ontem uma total falta de sensibilidade e desprezo por parte de nossa direção.

Estamos vivendo um momento de transição muito importante, penso que cada gremista deve refletir a respeito do apoio a ser dado ao clube, apoiar o time dentro da cancha nos dias de jogo sempre! Apoiar uma direção que menospreza e maltrata seu torcedor?

PS: Um abraço aos verdadeiros gremistas, imortais que sempre se recuperam...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Considerações....

Passadas algumas horas ainda é difícil escrever, pensar, trabalhar....

Impossível não se deixar dominar pela raiva ou sentimentos similares pelo que acontece, principalmente, fora das quatro linhas no Grêmio.

Não temos presidente, Duda Kroeff só conseguiu se eleger devido apoio do Dr. Fábio Koff (excelente presidente, mas péssimo político) não manda nem em nosso próprio estádio Entrega os portões e as arquibancadas a desmando da brigada e em detrimento do sócio, do pagante de ingresso, da razão de ser do clube.

Não temos comando no futebol. Um diretor de futebol sem convicções, que abandona o barco (graças a Deus) quando ele está para afundar sem deixar qualquer auxílio, não pode ser chamado de comandante.

Contratações totalmente pifeis, que se forem citadas sobrarão poucos nomes no grupo. O que adianta trazer Paulo Autuori se ele precisa virar um jogo, olha pro banco de reservas e da de cara com Jonas, Orteman...

Estamos há oito anos sem ganhar absolutamente nada! Sim, porque o Gremista acostumado com o time de 1980 pra cá, considera Campeonato Gaúcho uma extensão da pré-temporada. Nossas maiores alegrias tem sido os insucessos do rival, que também se reduziram muito nesse período. Mas a política do Grêmio é mais importante que os resultados. Fazem-se eleições nas vésperas da decisão de um Brasileirão como no ano passado.

Os engravatados estão tentando derrubar nosso Grêmio, o Grêmio da torcida, o Grêmio Imortal...faltam Gremistas no comando do nosso Grêmio.

Agora fala-se em Evandro Krebs no futebol, pra você que não o conhece, ele era um dos mais atuantes na gestão Flávio Obino, ou seja, confirmando-se esta indicação os resultados de campo podem continuar uma m***a, mas teremos de novo o melhor site do Brasil.

PS: Recomendo também a leitura deste post antigo, mas que expolica muito o que estamos vivendo nesse momento: A FILOSOFIA DO ALENTO SEMPRE (clique aqui)

Em tempo: parabenizo os companheiros Borrachos de fé, que mais uma vez atravessaram o estado para apoiar o Tricolor, não sei o que foi pior: o resultado ou o tratamento recebido pelos mesmo da Brigada Militar

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pedido aos fortes

Se você, de quinta-feira passada até o dia de hoje já desistiu, “jogou a toalha” sobre a decisão que o Tricolor jogará contra os mineiros, pode parar de ler por aqui. Pega um pão de queijo, fecha esta página e abre uma de esportes - de preferência do centro do país - para ver a classificação dada como certa para o Cruzeiro, ou a festa da recepção para o Kaká na Espanha, o que o Ronaldo (brilha muitis nu curintxa) comeu na janta ou quem é a nova namorada do Adriano.

Agora, se você conhece o Grêmio vai entender tudo que eu falar a partir desta linha. Você Gremista, que viu o golaço de Baltazar em 1981 calar um Morumbi, que viu o desacreditado Aílton dar uma bomba e terminar com o sonho da Portuguesa aos 85 min da final do Brasileiro de 1996, viu Carlos Miguel calar o Maracanã num jogo contra o “melhor ataque do mundo”, que viu tantos fatos heróicos, você Gremista, que viu tudo isso, sabe que nada está perdido, sabe que é de dificuldades que o Grêmio trilha seu caminho.

Eu peço a você Gremista, que sabe com o poucos o que é um mata-mata, conhece o time que torce e sabe que para ele o impossível de hoje vai ser apenas o inacreditável de amanhã, que no dia do jogo acorde e passe o dia pensando nas 21:50, que lembre dos últimos feitos do Imortal em vídeo, internet ou pela memória mesmo. Pegue sua camiseta mais surrada, seu trapo de estimação e vá, o mais cedo possível, ao Monumental, se não puder que se reúna em um bar com os amigos, ou na sala com família, ou até sozinho e junte-se, em pensamento a aqueles 11 guerreiros que lá estarão. Torça, vibre, chore sabendo que tudo depende não somente deles, mas de nós, que nunca duvidamos do Grêmio.

"Eles são favoritos, nós somos o GRÊMIO"

sábado, 27 de junho de 2009

Racismo? (por Leandro Gringo)

Futebol virou esporte de senhoras de respeito, que gostam de tricotar e jogar biriba na quinta feira.

Não pode xingar, fazer sinal com o dedo nem cospir na cara. Sacola de xixi na torcida adversária então? ABSURDO!

Bons tempos quando podíamos tacar um radinho de pilha ou o par de havaianas velha na cara do juiz ladrão sem que nosso time perdesse mando de campo. Salve Gerson, Casagrande, Romário, Serginho Chulapa, Djalminha, Neto. Salve Renato Gaúcho!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Nossa história é assim


Esperei esfriar a cabeça por 48 horas, poderia aqui transcorrer diversas linhas sobre os gols perdidos no começo do jogo contra o Cruzeiro, a falta de potencial de reação ou de qualidade de alguns atletas, etc. Poderia dizer que o ataque foi mal escalado, que a defesa estava mal posicionada, etc.

Mas isso seria se eu estivesse falando de um time qualquer, menos do Grêmio. Estou falando do time da Guerra em La Plata, da Batalha dos Aflitos, da Libertadores ganha na altitude, do Mundial decidido na prorrogação.

O resultado de quarta é exatamente daqueles que o Grêmio gosta de trazer para casa. Jogar sabendo exatamente do que precisa, não é por acaso que temos a fama de copeiro, temos essa fama exatamente por sabermos que um mata-mata tem 180 minutos, e recém transcorreram-se 90, temos essa fama por saber que aquela falta perfeita de Souza não só nos deixou vivo, mas criou uma quase certeza da classificação que quem sabe não teríamos se o jogo terminasse em zero à zero.
Não me pergunto se é possível fazer 2x0 nos Mineiros, me pergunto como seria possível não fazer. A história de racismo criada no vestiário mineiro somente serviu para injetar o ânimo que faltava na equipe. Sinceramente, tenho uma até uma ponta de pena dos cruzeirenses que entrarem em campo no Monumental dia 2/7, verão 11 guerreiros determinados na frente deles e 50 mil pessoas em volta como que formando um círculo e onde eles não poderão escapar ou se esconder.
O inesquecível relato de Armindo Antônio Ranzolin no gol de César contra o Peñarol, tricampeão do mundo, na Libertadores de 1983, ainda ecoa pela minha memória:

"- Eu disse que acreditassem! Eu pedi que acreditassem! Eu nunca deixei de acreditar que o Grêmio ia ser campeão da América, hoje, esta noite, em Porto Alegre!"

Por isso, pela camiseta, pela raça, pela torcida; EU ACREDITO, e você?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Eternamente Capitão


Olhar a figura deste homem que agora ocupará a casamata dos visitantes no Monumental remete a maioria de nós Gremistas ao ano de 1995, de um time que jamais se formará igual – podem surgir parecidos, até melhores – mas igual jamais. Faz lembrar os gols de Jardel, as defesas de Danrlei, as sarrafadas de Dinho, a técnica refinada de Carlos Miguel e uma parede formada por Catalino Rivarola e ele, Adílson Batista, ou para nós,o Capitão América, um capitão daqueles forjados antes da era "papel picado".

Pois é este homem, que conhece cada cisão do cimento do Olímpico, que sabe como ninguém quanto pesa cada taça que repousa em nossa sala de troféus pois já levantou a maioria delas, que tem agora a missão de adiar nosso sonho do Tri:

“- O Grêmio faz parte da minha vida.”

Quando se ouviu um treinador falar isso de seu adversário direto por uma vaga em uma final de Libertadores? Isso só poderia partir de um de nós, de um GREMISTA, e Adílson é um de nós, é um Gremista, a única diferença dele para 1995 é o tom de azul que veste agora.

Por isso, nos próximos dias 24/06 e 1º/07 por 90 minutos Adílson não será o Gremista Adílson, será o comandante do adversário a ser batido, mas só por 90 minutos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Na semi, de novo...

Não foi um "jogo-jogado" como alardeava a imprensa imparcial, o Caracas veio com vontade de complicar as coisas apesar de ofensivamente nõ ter produzido muio, o IMORTAL mais uma vez mostrou que apesar de o esquema estar bem montado, tem algumas carências técnicas, não foi um futebol empolgante, mas foi um futebol de resultado, que na verdade é o que realmente interessa.

O GRÊMIO jogará pela 6ª vez uma semifinal de Libertadores em 12 participações. Depois não entendem porque Libertadores para Gremista é Copa do Mundo.
Agora é esperar quem é o brasileiro que enfrentaremos, ainda temos muito o que melhorar, mas em se tratando de GRÊMIO, nunca duvidem dele!


Em tempo: ja correm boatos de que Ronaldo Nazário não virá a Porto Alegre no 2º jogo da final da Copa do Brasil, pois terá que explicar a justiça os mal tratos praticados contra um Índio ontem no Pacaembú.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Recordar para não errar de novo...


Alguém lembra do jogador da foto? Para quem não lembra ele é Bruno Ferraz das Neves, ou como a imprensa gostava de dizer: “o novo Ronaldinho”.
Varias propostas chegaram para o jogador então com 17 anos. Lembro me de uma de U$ 15 milhões de dólares do Ajax da Holanda, mais boatos de Real Madrid e Manchester Utd.
A torcida estava ferida com a perda de graça de Ronaldinho (lembram da história do fax de R$ 80 milhões?) e carecia de um novo ídolo, ma segundo a imprensa Gaúcha, grande reveladora de neo-craques e a direção Tricolor da época, nossos problemas estavam terminados, o substituto já encontrava-se no Monumental, e foi todo esse peso jogado nas costas do guri, que não correspondeu as expectativas, e de herói passou a alvo da imprensa e torcida.
A direção “não vendia craques” e sabe onde ele está agora? No Veranópolis/RS.

Alguma semelhança com o caso Douglas Costa? Pensem: “surgem” varias propostas, estamos em vias de perder Souza, mas seu substituto ja está no Olímpico, e não vendemos craques.

A imprensa Gaúcha e alguns setores da torcida e até dirigentes parecem ter se tornado “viúvas” do Ronaldinho, e qualquer guri da base que saiba passar o pé em cima da bola e dar uma pedalada é seu sucessor.

Nem todo guri que aparecer vai ser um Andershow, que entra e ganha sozinho. Não estou dizendo que Douglas Costa não possa se tornar o jogador de exceção ao qual todo mundo diz que ele vai ser, nem que não possa ser o sucessor de Cristiano Ronaldo ou que não valha milhões de Euros. Apenas estou dizendo que precisamos ir com calma com o guri, todos nós, imprensa, torcida, clube. Sob pena de perdermos um craque e estragar a carreira de um guri promissor.

sábado, 13 de junho de 2009

Tcheco é Rei!

Algumas vezes critiquei nosso capitão neste blog, mas o texto que vem a seguir, que li ontem na comunidade do Grêmio, me fez ter uma idéia diferente sobre o o Gremista Anderson Simas Luciano, vulgo Techeco.

Retirado da comunidade “Grêmio”
Escrito por Thiago Duarte

Sim, mas um tópico sobre o Tcheco. E todos já devem ter lido o que o David Coimbra escreveu sobre ele (o tópico não é exatamente sobre ela):

Enfim. Existem muitos detratores do Tcheco na comu, e, incrivelmente, gremistas. Os argumentos são diversos: "Tcheco não chama a responsabilidade pra ser o 10, cagão em finais", "quantos títulos importantes tem nosso capitão?" ou meu preferido "só gostam do Tcheco os pirralhinhos pós batalha dos aflitos".

Eu concordo em várias coisas. Se o merecedor da camisa 10 tem que ser necessariamente o mais habilidoso... Hoje ele deveria passar pro Souza e carregar a 8, ou algum número do estilo. Tcheco some em finais? Já vi isso acontecendo, e acredito que deve-se a limitações técnicas do seu futebol. É natural imaginar que em um decisão ocorra o confronto entre os dois melhores times, contra um time de muita qualidade (na vez que ele sumiu, foi contra o Boca), e ter Tcheco como o principal encarregado pela armação... Não vai dar certo. Porque ele não é um ótimo jogador, e não tem recursos para carregar um time contra ótimos jogadores. O Tcheco é um bom jogador, com bom passe, condução, cruzamento... E várias limitações.

E mesmo assim não ousaria tirar aquela faixa de capitão ou camisa 10 dele.
Porque ele conquistou esse respeito e admiração com a torcida do Grêmio? Não foi unicamente pelo futebol, que, apesar de muito bom nesses três anos, não foi de TÃO alto nível assim (o Tcheco nunca alcançou nesses três anos um futebol tão bom quanto o Roger no pouco tempo aqui, ou o Diego Souza, ou o Souza agora). Eu vejo o Tcheco como o camisa 10 incontestável, como o capitão incontestável, principalmente por ser um representante. Um representante apaixonado do espírito do que é ser gremista.
Matéria do David:
"Domingo passado, porém, encontrei uma ave rara no ambiente do futebol. Tcheco foi ao Bate Bola, da TVCOM, e narrou uma história que demonstrou o tipo de figura que ele é. Disse Tcheco, que, quando estava na Arábia, sonhava em voltar ao Grêmio. Não por sentir falta da feijoada do Continental, do chope cremoso do bar do Atílio, das pernas longas das loiras de Porto Alegre ou das manhãs amenas sob os plátanos do Menino Deus, mas só e tão-somente para dar um grande título ao clube.
Era algo que eu tinha de fazer — disse, e com essa frase disse tudo: ali estava um homem que sentia a necessidade de fazer algo.
No entanto, Tcheco leu em algum lugar que o Grêmio não o queria de volta.
Aquilo doeu — confessou. — Liguei para o Pelaipe, que nem era mais diretor do Grêmio, e perguntei se era verdade.
Pelaipe, por sua vez, falou com o presidente Odone, que, mais do que depressa, recontratou o jogador.
Não queria saber de salário, de luvas, de contrato, de nada. Só queria voltar para dar um grande título ao clube — completou Tcheco."
E o Tcheco teve a chance de nos dar um grande título, de novo, ano passado. E não conseguiu. Entre outras coisas, tropeçou nas próprias limitações também. Já que um time não pode depender do Tcheco pra ser o principal jogador da equipe. Muitos falam, e eu concordo, que o Tcheco é um coadjuvante de luxo. Aí sim. E dessa forma ele ta bem, muito bem na Libertadores. Com Souza chamando a responsabilidade, Maxi guardando, Victor pegando tudo, o trio de zaga com uma eficiência incrível e etc. E o Tcheco lá atrás, fazendo atrás da linha do campo o que em outros anos ele fazia na frente. Olhando o espetáculo (de Souza e cia) de uma certa distância, ajudando o incansável Adilson na função de marcação e etc. Mas não chamando para si a responsabilidade de algo que ele não pode carregar.

Mas o motivo que faz o Tcheco ser mais merecedor dessa camisa 10 e faixa de capitão que qualquer outro jogador do Grêmio, pra mim, é bem simples: paixão pelo time. Falam como se fosse algo negativo, que os torcedores do Grêmio gostam do Tcheco porque ele faz aquela cara de choro nas comemorações e etc. Mas já pensaram porque ele faz aquela cara? Porque ele simplesmente explode. Não por ter feito um gol, mas por ter feito um gol pelo time que ama. De ajudar o time que ama - e a torcida - a conquistar um título. Ele não comemora como um jogador, mas sim como um torcedor. Tcheco recusou mais dinheiro do Corinhians, o centro da mídia, um planejamento milionário (e que as chance de render mais títulos, fama, etc, são bem maiores), para dar a última cartada na carreira, de tentar uma grande conquista no único lugar que ele se importa: no Grêmio. Não to dizendo que o amor pelo time é motivo exclusivo pra ele ser idolatrado, caso contrário era só escolher um membro qualquer da geral e botar no campo. O Tcheco é bom jogador, não é craque, e não pode ser o principal do time, mas é bom jogador, e não tem ninguém no banco hoje com possibilidade de tira-lo da posição (Túlio? Orteman? Makelele?). Mas o Tcheco é um bom jogador, e, além disso, apaixonado.
É óbvio que o 10 nas costas do Tcheco é simbólico. Ele não é mais o principal da equipe. Mas ele é a ALMA da equipe. O Tcheco é o reflexo do que essa torcida representa, esquentadinho, epidérmico, apaixonado... O cara que mais reclama em campo, às vezes até demais. Mas ele reclama porque é torcedor, reclama como qualquer torcedor, quando o juiz erra, nem que seja minimamente, lá vai o Tcheco quase mandando ele tomar no cu. Por estar prejudicando o Grêmio dele (e o nosso). Cada um pode ter sua interpretação de características que um camisa 10 precisa ter: o melhor jogador, mais habilidoso, busca o jogo pra si... Então dê pro Souza. Eu já prefiro que esse número tão sugestivo seja carregado simplesmente pelo mais apaixonado. E então, não teria ninguém melhor que o Tcheco.

E quanto a ser capitão... Mesma coisa. Se o Grêmio realmente vencer essa Libertadores, poderiam me falar todos os nomes que passaram no Grêmio nos últimos 20 anos pra eu escolher quem gostaria que levantasse aquela taça. Quem fosse o cara que ficaria pendurado no mural do Olímpico ao lado de Hugo De Leon e Adilson Batista. E seria o Tcheco.
"— Não queria saber de salário, de luvas, de contrato, de nada. Só queria voltar para dar um grande título ao clube — completou Tcheco."
Pós batalha dos aflitos? Vão à m...... Futebol é sentimento, e nisso, Tcheco é rei.
Em tempo: se é para falar de capitão que se esconde em finais, qual o capitão que saiu alegando "caimbras" quando a final do Mundial de Clubes Pifa 2006 se encaminhava para as penalidades ?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sobre Puma, Banrisul, Souza, Douglas Costa...


Na falta de bola na cancha, é bom aproveitar esse tempo para tratar de alguns assuntos de “economia interna”, vamos a eles:

PUMA: depois do desarranjo de forma e desenho da camisa do IMORTAL para o Brasileirão, todos surgem vários boatos de saída da fornecedora Puma para entrar Adidas, Olympikus, etc. A verdade é que o contrato com a Fillon (representante Puma e Lotto no Brasil) encerra-se em janeiro de 2010, e só após isso poderemos ter outra fornecedora na camisa, já que em época de crise dificilmente outra fornecedora pagaria uma multa a Fillon/Puma e mais o valor do patrocínio para o GRÊMIO.

BANRISUL: esse contrato sim se encerrou mais precisamente dia 2 de junho, mas o Banrisul ainda tem 60 dias de preferência na renovação, ou seja, se qualquer outra empresa quiser patrocinar nossa armadura de batalha, a proposta deverá ser apresentada ao Banrisul que tem todo esse prazo pra decidir se vai cobrir ou não à mesma. O Banrisul pagava R$ 3,7 milhões/ano para o GRÊMIO, para termos uma idéia o SPFC ganha R$ 18 milhões/ano da LG e o Corinthians antes da “Ronaldomania” já faturava R$ 16 milhões/ano da Medial Saúde, na segunda divisão.
Especula-se que o contrato novo oferecido pelo Banrisul seria de R$ 7 milhões ano, muito abaixo dos times do centro do país. Aí eu me pergunto: qual marca estava na camiseta do time Brasileiro na final da Libertadores 2007, na ponta do Brasileirão 2008, na liderança da Libertadores 2009? Verdade que o Banrisul já está dando o dobro do que pagava antigamente, mas mesmo assim muito abaixo no merecido e da exposição a que sua marca é elevada pelos feitos do IMORTAL. A justificativa do banco é que paga menos, pois tem que patrocinar também os Monocopas com medo de rejeição da marca devido à rivalidade regional. Aí eu pergunto, será que alguém deixou de comprar tintas Renner de 1994 a 2000 porque a mesma patrocinava só o TRICOLOR?

SOUZA / DOUGLAS COSTA: Souza joga muito mas fala muito também, o que às vezes não é muito bom. Na minha opinião €$ 2,7 milhões é um valor alto para um jogador de 30 anos que apesar de muito bom, não é aquele cara que vai ganhar um jogo praticamente sozinho (vide Ronaldinho em 1998/1999, Marcelinho Paraíba em 2001, etc.). Da pra investir em diversas posições carentes que ainda temos e na revelação Douglas Costa, que tudo bem, ainda não mostrou muito, mas só pode mostrar se jogar.

Em tempo: como está se valorizando a Copa do Brasil, quando tínhamos 4 e outros só uma, era apenas um torneio que levava a Libertadores, agora, é o “maior campeonato dos últimos tempos da última semana”.

sexta-feira, 5 de junho de 2009


Foi uma vitória consistente, em cima de um adversário que ainda não havia perdido na competição, se em outras épocas os vencíamos com 7 homens, com 11 nada mais natural que a goleada.
Acredito que seja um jogo ao estilo “divisor de águas”, pra esquecer uma era e começar outra. Esquecer a herança do 3-5-2, a má fase de Alex Mineiro que não fez gol, mas foi o garçom da noite e principalmente esquecer as picuinhas (merecidas) de Souza com parte da torcida e Maxi López, em suma, um jogo para exorcizar um passado recente.
Souza é um capítulo a parte nesse time do Grêmio, ele não é um craque, mas quando se preocupa menos em falar e mais em jogar – coletivamente - é sim um jogador diferenciado.
Agora teremos 10 dias sem jogos, tempo suficiente para Autuori treinar e retreinar seu 4-4-2 e pensar nos substitutos para os suspensos Rever, Ruy e Joílson.
Em tempo:qundo Douglas Costa jogará mais que 10 minutos?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A FILOSOFIA DO ALENTO SEMPRE

Um time com algumas deficiências técnicas pontuais, sem um jogador realmente de exceção não é nenhuma novidade, em se tratar do GRÊMIO de 2009. Mas agora, um time sem vontade, isso sim é inaceitável. O time não mostrou nenhum potencial de reação, sequer Parece que desejava a vitória no jogo na Bahia, e o castigo veio...o time parecia tão apático como nos tempos Rothianos.

Obvio que não podemos fazer terra arrasada por uma derrota fora de casa, se ainda somo o melhor time da Libertadores, que é a obsessão em 2009. Mas a forma como a derrota veio, e o desempenho do time nas competições com adversários mais qualificados, preocupam.

Ontem após o jogo me pus em reflexão, se botarmos no papel, são 2 anos sem ganhar do rival, 3 anos sem título algum, 8 sem um titulo nacional e 14 sem um titulo internacional de expressão. É muito para um time da grandeza do IMORTAL. Estamos nos acostumando a comemorar vagas, vices e pesquisas, e deixando a filosofia do "alento a qualquer custo" nos cegar para a esculhambação que as diretorias que se sucedem – afora a direção Odone, a melhor depois de Dr Koff – vem fazendo com nosso clube, sequer o padrão de nossa camiseta, símbolo máximo da instituição GRÊMIO PORTOALEGRENSE, é preservado.

A torcida simplesmente não cobra. Que tem que se apoiar o tempo todo, isso é claro, assim ganhamos muitos jogos com times precários, mas daí a direção achar que a torcida vai jogar sozinha, é outra coisa.

Onde está escrito que é proibido vaiar, protestar, cobrar. É claro que não faremos isso durante aqueles 90 minutos, mas por favor, mostremos a reação antes e depois dos jogos, senão dirigentes incompetentes vão seguir achando que não importa o resultado, basta dar um ou dois carrinhos, e a torcida estará com eles. Pode parecer amarguez, mas é somente a REALIDADE.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quase lá...


Mais uma peleia se travou por La Copa, um jogo típico de Libertadores, campo impraticável, catimba, torcida enlouquecida...
O que não foi típico de Libertadres foi o futebol apresentado pelo GRÊMIO, quem quer ser dono da América não pode abalar com o primeiro gramado ruim e adversário catimbeiro que aparecer, e sobretudo, tem que demonstrar potencial de reação se estiver atrás do marcador.


Domingo fiz minha estréia em 2009 pelas bandas do Monumental, meio tardia, mas válida. Afinal viajar 1260 km entre ida e volta, tendo que trabalhar no dia seguinte e com a gasolina no preço que está, não é muito fácil. O GRÊMIO foi superior ao Botafogo o jogo inteiro e venceu sem maiores dificuldades. Mas a camiseta nova............

BORRACHOS URUGUAIANA:
É importante salientar o momento de transição em que passa a torcida Borrachos Uruguaiana. Muitas coisas estão mudando, se para melhor ou pior, só o tempo dirá, saudades de algumas épocas sempre teremos, tudo na vida é cíclico, mas como a certeza de que todos que até aqui caminharam juntos serão sempre BORRACHOS URUGUAIANA pois nosso alento, assim como o GRÊMIO, é imortal, independente de onde estivermos. O negócio é continuar seguindo a canção, sempre em busca do Mundial.




sexta-feira, 22 de maio de 2009

QUE PASO?

Não vai ser dessa vez "la revancha".
(Boca Jrs 0 x 1 Defensor)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ASSIM COMO EM 1997....


Nunca fui de prestar atenção em Seleção Brasileira, pra mim minha Seleção é Gaúcha, veste azul, preto e branco, e sua Copa do Mundo se chama Libertadores da América.
Mas nesta quinta feira a nação Tricolor do Pampa esteve mais do que nunca atenta a convocação da seleção do país acima do Manpituba, por um motivo, Victor.
Senão vejamos, nosso arqueiro foi escolhido o melhor entre todos em 2008, e jamais Dunga, Zangado, Branca de Neve e cia o cogitaram pra vestir a "amarelinha". Agora, que o Imortal encaminha-se para a reta final da principal competição do continente, ele é convocado para ser o 3º goleiro do time, pasmem, o 3º goleiro sequer fica no banco nos jogos, pois dos 23 convocados só 18 podem ser relacionados para "jogos Fifa".
Mais um vez a CBF mete a mão no futebol Gaúcho, sem um pingo de sensibilidade, assim como fez com Paulo Nunes em 1997, convocado para uma Copa América por Zagallo sem aproveitamento.
O negócio agora é torcer para Marcelo Grohe encarnar a imortalidade de Lara, vibração de Danrlei e a técnica de Victor e nos conduzir até a semifinal de "La Copa".

Novo Uniforme: mais uma vez o Orkut consegue ganhar do marketing doGRÊMIO (ta virando rotina isso) e apresentar o uniforme para o Brasileirão 2009. Torço par que seja um fake, senão a Puma mais uma vez consegue assassinar a beleza de nossa Armadura de Batalha.

BORRACHOS: continua a venda das camisetas, vamos nos mexer Borrachama!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O HOMEM CHEGOU


Campeão Brasileiro 1995, Bicampeão da Libertadores 1997/2005, Campeão Mundial Interclubes 2005.
Parece que estamos falando de algum grande clube, mas não, estamos falando de um homem, Paulo Autuori de Melo, o novo responsável pelo vestiário Tricolor.
Muitos dirão: "ele esteve no Sport Club 2006 e não deu certo!" sim, é verdade. Mas quem iria dar certo num time com Dunga e Gonçalves, contra o time de um garoto chamado Ronaldinho.
Enfim, se o que nos faltava pra o Tri da América era um comandante de currículo, não falta mais.

IMPORTANTE: últimos dias de vendas das camisetas dos Borrachos Uruguaiana, favor entrar em contato com o Leandro Gringo (gringo.lfc@gmail.com / 55-9901-1799) ou com a Banda nos jogos do Armazém 42, vamos se puxar Borrachama.

Em tempo: sobre o jogo de sábado, só uma coisa: segurem suas carteiras, começou a roubalheira.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

TUDO POR ESTA GLÓRIA!


Atendendo a diversos pedidos, o Blog dos Borrachos está de volta (novamente). Três foram os principais motivos que fizeram o blog dar uma parada: minha falta de tempo, as incoerências na direção do IMORTAL e a permanência injustificável do Prof. Celso Roth (bata 3 vezes na madeira quando ler este nome).
Bom a falta de tempo ainda existe, a direção parece ainda meio perdida, mas Celso Juarez Roth não é mais o técnico do GRÊMIO, e como é bom dizer isso. Então, vendo que o número de acessos do blog continuava muito bom mesmo com ele sem atualizações, resolvi dar continuidade ao mesmo, agora de cara nova, assim como o GRÊMIO de Rospide e Autuori.
Então vamos tentar sintetizar os assuntos deste tempo que ficamos parados:

Marcelo Rospide: fez um excelente trabalho, não inventou e colocou sempre os melhores em campo, se resolver ser técnico efetivo, tem futuro.

Paulo Autuori: o “jóquei” que faltava para o time, seu currículo dispensa comentários.

Reforços: Túlio e Joilson são qualificados, mas não muito diferentes dos que já estão no grupo.

Primeira fase da Libertadores: não é nossa culpa cair numa chave de adversários de pouca expressão, fizemos nossa parte e somos o MELHOR TIME DA COMPETIÇÃO até agora. Perigoso seria se o União Rondonópolis estivesse nela.

Segunda Fase: morreu ontem o Univrsidad San Martin, último adversário fraco de nosso caminho, a partir de agora realmente começa “La Copa”.

Borrachos Uruguaiana (IMPORTANTE): aí Borrachama, ta saindo outra remessa de camisetas dos Borrachos Uruguaiana, entrem em contato com o Gringo (055-9101-1799 / gringo.lfc@gmail.com) ou com o pessoal da Banda nos dias de jogos no Armazém 42.

Por hora é isso Tricolores, um forte.

VAMOS TRICOLOR, QUEREMOS A COOOOOPA!

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