Cadê aqueles que diziam que o Grêmio seria melhor sem Tcheco?
Cadê os que diziam que Douglas Costa seria a solução de todos os problemas?
O desarranjo tático promovido por Autuori no jogo contra o Vitória foi praticamente um erro acertado. Ele fez o que os críticos queriam, o que a torcida queria, e viu-se no que deu: a pior partida do Grêmio em casa e quase a perda da invencibilidade de um ano no Monumental.
A torcida que vaiava o capitão não agüentou 45 minutos sem sua presença. Novamente afirmo, Tcheco não é o meu “10” dos sonhos, longe disso, mas no grupo do Grêmio não há outro jogador com suas características, que pare a bola, pense o jogo, acerte o antepenúltimo passe. Assim é a Tchecodependência: ruim com ele, pior, muito pior, sem ele.
Douglas Costa é um caso de auto-desvalorização impressionante: a cada jogo vale menos. Já custava € 22 milhões, a ultima especulação já se falava em € 8 milhões.
É a velha síndrome pós-ronaldinho no Olímpico: passou o pé em cima da bola sem tropeçar, é craque.
Fora isso, ainda tivemos a invencionice de Túlio na lateral direita, a sonolência injustificada de Souza, a falta de ritmo de Perea e a falta de habilidade de Jonas.
O Grêmio teve muito mais sorte do que juízo, e mesmo assim não fosse a falta de coordenação de Jonas no útimo lance da partida, poderia ter vencido. Paulo Autuori era unanimidade, mas está se esforçando para perder esse status.
Então que o quase desastre de sábado tenha deixado duas lições: Tcheco por mais lento e outra gama de defeitos que atribuem a ele, não tem substituto e Douglas Costa é bom, mas não é nem de longe a solução dos problemas.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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